Laparoscopia

Laparoscopia é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que realiza procedimentos com o auxílio de uma endocâmera na região abdominal. Dessa forma, também pode ser chamada de videolaparoscopia.

 

O procedimento pode ser utilizado de duas formas: diagnóstica, com o objetivo de diagnosticar doenças já previstas pelo médico; ou cirúrgica, quando já existe o diagnóstico e é preciso atuar na resolução deste problema.

 

Como a laparoscopia é feita?

 

Logo após a anestesia geral são realizadas, em média, 3 pequenas incisões, sendo uma na região do umbigo e mais duas nas laterais próximas aos pelos pubianos. Em seguida, são introduzidos os trocateres e, através deles, as pinças para a realização da cirurgia são inseridas. Isso tudo é feito sob a visão de equipamento de vídeo e insuflado gás-carbônico.

 

Essa cirurgia pode ser realizada, principalmente, em áreas como, por exemplo:

 

  • Digestiva: em cirurgias de retirada da vesícula biliar e apêndice cecal, refluxo gastroesofágico e hérnias abdominais;
  • Ginecológica: para remoção de lesões ovarianas e aderências, laqueadura das trompas, tratamento de gravidez ectópica, retirada de mioma, retirada do útero (histerectomia), tratamento de endometriose, entre outras;

 

Antes que a laparoscopia seja realizada é fundamental passar por exames pré-operatórios e a avaliação do risco cirúrgico, por exemplo. Entretanto, quando este exame explora a cavidade abdominal é preciso, em alguns casos, esvaziar completamente o intestino usando laxantes, sob indicação médica, no dia anterior.

 

Benefícios do procedimento

 

Além disso, uma das grandes vantagens da laparoscopia é a possibilidade de um menor tempo de hospitalização, retorno mais rápido às atividades profissionais, menos dor e chances de infecção devido ao corte, bem como uma recuperação mais rápida. Em relação à estética, os cortes realizados deixam cicatrizes bem pequenas.

 

Hoje em dia, praticamente não há contraindicações da realização deste procedimento. Com exceção, por exemplo, em pacientes com riscos anestésicos como descompensação clínica. Além disso, pacientes com doenças cardíacas ou respiratórias, obesos, gestantes ou portadores de hérnia diafragmática precisam de atenção especial do cirurgião.