Tipos de anticoncepção
São dois principais. O primeiro é o método de barreira que impede a entrada dos espermatozoides no útero, bloqueando-os assim que são liberados. Inclui, por exemplo:
- Preservativos masculinos e femininos: são os únicos contraceptivos que protegem contra todas as DSTs comuns (como gonorreia, sifilis, HPV e HIV);
- Diafragma: tem formato de cúpula com aro flexível e é fabricado em borracha. Assim, é inserido na vagina e posicionado sobre o colo do útero. Dessa forma, impede que os espermatozoides entrem no útero;
- Capuz cervical: trata-se de um copo de silicone em formato de chapéu que é colocado na vagina e posicionado no colo do útero para impedir a entrada de espermatozoides. É parecido com o diafragma, mas menor e mais rígido;
- Esponja contraceptiva: é uma esponja arredondada feita de poliuretano que costuma ter cerca de 4 cm de diâmetro. Ela é umedecida com água, dobrada e inserida profundamente na vagina, bloqueando a entrada de espermatozoides no útero. Além disso, a esponja contém espermicida;
- Espermicidas: são preparações que matam os espermatozoides no contato. Pode ser encontrado em forma de espumas, cremes, géis e supositórios, colocados dentro da vagina antes das relações sexuais.
O segundo é o método hormonal, em que hormônios são introduzidos no corpo para impedir totalmente a liberação de óvulos ou então dificultar a entrada de espermatozoides. Inclui:
- Pílula anticoncepcional;
- Injeção anticoncepcional;
- Sistema Intraturino Liberador de Levonorgestrel (SIU);
- Implante;
- Anel vaginal;
- Adesivo anticoncepcional.
Reversíveis ou irreversíveis
Entre os métodos de anticoncepção existem os que são reversíveis, aqueles em que, ao interromper o uso, é possível engravidar; e os irreversíveis, que precisam de intervenção cirúrgica (vasectomia para homens e laqueadura para mulheres) e tem caráter definitivo.