O parto cesárea, ou operação cesariana, é caracterizado pela retirada do feto através de uma abertura na parede abdominal e uterina. Trata-se de uma das cirurgias mais realizadas no mundo. É indicada quando se acredita que o nascimento pela via abdominal garantirá melhores condições de saúde à mãe e/ou ao recém-nascido.
Por que fazer o parto cesárea?
Além da indicação por motivo médico, esse tipo de parto também pode ser realizado por desejo materno. Nesse sentido, a gestante deve receber, durante o pré-natal, todas as informações necessárias, de forma detalhada, sobre as vantagens do parto vaginal ou da cesariana, com seus riscos e benefícios.
Além disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamenta o parto cesárea a pedido desde que sejam atendidas essas condições. É indispensável também que a cesariana eletiva, por desejo materno, seja feita apenas a partir de 39 semanas completas de gravidez, a fim de assegurar melhores condições de nascimento.
Portanto é fundamental que essa decisão deve ser exaustivamente discutida durante o pré-natal, não no momento do parto. Isso porque a surpresa, a ansiedade e dor podem influenciar de maneira negativa a decisão da mulher.
Como é a preparação e o momento da cesárea?
No período que antecede a cirurgia, é recomendado que a mulher faça jejum de 8 horas de alimentos sólidos e leite e de 4 horas para água. No entanto, caso seja um procedimento não planejado, não haverá grandes problemas por não ter jejuado, apenas a possibilidade de sentir náuseas durante o processo.
No centro cirúrgico, é aplicada uma anestesia na região lombar da paciente, entre as vértebras da coluna. Todos os tipos de anestésicos prezam por manter a mãe acordada durante o parto, mas sem sensibilidade do peito para baixo.
Depois de a anestesia fazer efeito, o cirurgião faz uma incisão transversal por cima do osso púbico e outra menor no útero, cortando algumas camadas de tecido. Após romper a parede uterina e a bolsa das águas, o médico consegue ter acesso ao feto, que é puxado para fora da barriga e avaliado. Então, retira-se a placenta e os cortes são suturados. Se não houver complicações, o procedimento dura cerca de uma hora.
Pós-parto
O período após a cirurgia é uma das desvantagens em relação ao parto normal. Isso porque tende a ser mais incômodo, com dores intensas e duradouras, desconfortos e limitações. É recomendado, portanto, que a mulher passe de 6 a 12h descansando e sem fazer esforço. Antes de receber alta, são indicadas, pelo menos, 48h de internação, que podem se estender conforme o caso.